Amigo mais Experiente

Hoje vou descrever como foi que entrei num relacionamento que tinha tudo pra dar certo e que acabou minutos após uma foda muito mal dada. Meninos prestem atenção e me digam onde foi que o cara errou.

Vamos lá.

Cenário foi o seguinte: eu tinha uma turminha de amigos mais velhos que eu no Rio. Sempre fui o alvo de investidas dos caras, que eu considerava todos muito velhos pra mim. Até que um belo dia aparece um amigo novo nesse meio que me chamou muita a atenção. Papo vai, papo vem, ficamos amigos também. Na época eu tinha um namoradinho que era irmão de uma dessas minhas amigas mais velhas e ele tinha uma paixonite aguda por uma das integrantes desse grupo que era apaixonada pelo meu irmão. Nossa, quanta confusão!!! Pois bem, meu namorico terminou e o lance com a mulher que ele pegava também. Como éramos vizinhos - morávamos a 3 ruas de distância na Tijuca - nas comemorações dessa turminha sempre voltávamos juntos. Ele no seu fusca que eu adorava, achava retrô – tai prova uma prova que mulher não se interessa só pelo carro do cara. Numa dessas voltas, eu comentei que havia terminado o namoro e ele me chamou pra dar uma caminhada na Floresta da Tijuca na manhã seguinte. Logo pensei que iria rolar uma pegação básica, mas para a minha surpresa, ele nem perto passou da minha mão. Mas de qualquer forma foi ótimo saber que eu podia ter um amigo sem segundas intenções. Aconteceu dele me chamar pra ir ao cinema na semana seguinte, aí pensei que dessa vez ele não me escaparia. Mas, não rolou nada. E na outra semana fomos em uma exposição no CCBB, na outra fomos na floresta novamente...e eu estava ficando envolvida com tudo aquilo. Ele era engraçado, inteligente, me fazia um bem danado. Mas ao mesmo tempo eu já estava ficando de saco cheio daquele chove não molha. Eu queria ou beijá-lo ou parar de me encontrar com ele pra sermos só amiguinhos pois eu já estava ficando apaixonadinha e quando eu fico assim, costumo ser muito idiota. E não era a hora de dar aquelas mulherices que só nós abemos como é. Daí ele me convidou pra uma outra sessão de cinema e eu aceitei mas jurei pra mim mesma que se ele não me beijasse eu nunca mais iria sair com ele. Talvez a recíproca tenha sido verdadeira pois ele não chegou sequer perto dos meus doces lábios. Ao descer para o estacionamento eu já estava pau da vida porque eu queria mais que tudo beijar aquele homem, mas como sou daquelas que não saem por demonstrando desespero, escondi meu desejo. Quando entramos no fusca, ele foi dar ré e o rosto veio perto do meu e eu não me lembro bem quem foi que beijou quem, mas sei que foi um dos melhores beijos da minha vida. Ele parou tudo o que estava fazendo e concentrou toda sua atenção naquele beijo. A mão pegando forte na minha nuca, a outra apertando minha coxa...Nossa. Nesse primeiro beijo ele já me deixou com um tesão enorme de fazer a calcinha ficar molhada. Já era tarde da noite e só rolou outros beijos na porta do meu prédio. Ele me deixou e foi embora. Mas a minha vontade era arrancar a roupa e pular em cima dele. Nos falamos durante a semana, tudo perfeito. Fomos a floresta da Tijuca no final de semana e ele me tratou como nenhum homem havia me tratado na vida. Sem mão boba, sem pressa. E eu querendo dar pra ele de qualquer jeito, mas segurei minha onda. Ele tinha uma pegada muito boa. Fomos ao cinema mais umas 2 vezes e... Só nos beijos. Aí,comecei a estranhar. Eu já havia saído com ele umas 6 ou 7 vezes, rolava o maior tesão na pegação... Mas nem uma mão boba? Ele era dono de um estacionamento que funcionava embaixo de um casarão vazio onde ele mantinha o escritório. Quando ele me chamou para andar de bicicleta e disse que precisava pegar a bike no andar de cima, eu fui logo atrás pois sabia que não havia ninguém. Chegando lá, tinha uma mesa e eu fui logo atacando o cara. Literalmente. Deitei ele na mesa, quase subi em cima. Mas ele me interrompeu com medo de alguém chegar. Na volta do passeio de bicicleta, quando ele foi me deixar em casa, eu o puxei e comecei a beijá-lo e aí sim, depois do esfrega que demos na mesinha do escritório, ele resolveu beijar meus seios. Isso no meio da rua. Foi muito tesão, muita vontade que nem vimos o porteiro do prédio vizinho assistir a tudo de camarote. Quando chegamos no meu portão ele perguntou “ Você tem 24 anos,né? Eu tenho 34.Hum...você ainda tem muito a aprender” . E eu louca de vontade de aprender tudo aquilo que aquele homem que me atentava tinha pra ensinar. 

Na época eu morava com meu irmão e ele foi viajar num final de semana me deixando com a casa livre pra fazer o que eu bem entendesse. Numa dessas saídas só de beijinhos com esse carinha, eu falei logo: “ se eu tivesse aparelho de DVD eu te chamava pra assistir um filme comigo porque estou sozinha esse final de semana”. E ele respondeu: “mas eu vou se você me chamar mesmo sem o DVD”. ÓH!!! Tocaram-se as trombetas!!!! Era tudo o que eu queria, afinal já estava pra lá do décimo encontro. 

Na manhã de sábado, saí correndo, limpei a casa, fui ao salão, fiz as unhas, deixei a bucetinha toda depilada e, no horário marcado ele chegou. Eu não quis nem saber de lero-lero, fui logo atacando. Nos beijamos demais, eu estava de shortinho e blusinha transparente. Ele foi tirando, me deixando peladinha. Me lembro dele admirando minha xoxota. Eu estava morrendo de tesão. Ele sem roupa, o pau dele encostando na minha buceta...Nossa.Tava demais! Eu já estava com receio de perder a cabeça e deixar ele meter sem camisinha. Mas respirei fundo e disse: “coloca a camisinha”. Eu já estava com as pernas abertas,esperando o cara enfiar tudo dentro. Molhada até o pescoço. E...aí..eis que surge todo o problema. Ele brochou. Isso mesmo senhores, ele deu uma brochada. Meu mundo caiu. Eu ardendo de desejo, tive que fingir que tava tudo bem, que isso era normal, que ele não se preocupasse..mas,né? Nenhuma mulher se sente a vontade com isso. Passou um tempinho – tipo umas 2 horas – e o lance começou a esquentar de novo. Eu com a mão no pau dele, pedindo pra ele colocar a camisinha pois eu não agüentava mais...e...eis que ele brocha de novo. Meu Deus!!! Não acreditei. Claro que eu já tinha passado por essas situações, mas de novo na mesma noite? Comecei a achar que a parada era comigo, que eu tava fazendo tudo errado. Mas ele me disse que detestava camisinha. Agora sim, tava explicado porque ele só transava depois que conhecesse muito bem a mulher. Por isso me cozinhou durante um tempão. Mas e aí? Como é que eu ia fazer? Pensei, pensei, pensei e decidi dar sem camisinha. Eu sei que fiz errado,eu sei. Mas naquela altura do campeonato, minha gente, eu queria mais era livrar daquele desejo reprimido. Eu precisava transar nem que fosse com o entregador de gás. Então o clima rolou de novo, isso já devia ser umas 3 horas da manhã, e eu não falei a palavra mágica e ele conseguiu meter. 

Quando o cara mete o pau, eu morro de tesão, isso é fato. Qualquer pau, pequeno, grande, fino.Quando mete, eu nem sei o que é que tá rolando, mas a primeira metida me faz ir nas nuvens em 2 tempos. nesse caso, quando desci da nuvem pra poder aproveitar a situação com lucidez, eu fui literalmente atirada no poço.O cara não gostava que eu me mexesse, nada. Só  papai e mamãe. Opa!!! Papai e mamãe é muito bom, mas só? Tipo, era a primeira foda nossa e ele já queria ficar nessa obrigação matrimonial que é essa posição? Mas vamos lá...fui fazer o melhor papai e mamãe que eu podia fazer. Aí..minha gente...o cara diz: “vou gozar”. E eu pensei: “ué, não vai me esperar” e o sujeito gozou. Gritou como se fosse um jumento. Eu fiquei apavorada. Era de madrugada e aquele cara gritando daquele jeito. Senti muito medo. E só de pensar que o esperma dele estava dentro de mim, senti uma vontade de vomitar. Acabou o coito, saí correndo pra debaixo do chuveiro na esperança de que quando eu voltasse, o eqüino tivesse dado o fora ou pelo menos colocado a roupa. Mas qual foi a minha surpresa ao ver que ele continuava peladão deitado na minha cama. Na cabeça dele deve ter passado que, como já saíamos há muito tempo, fossemos ter um algo mais. 

Bom, já eram 5 da manhã e o que eu mais queria era dormir. Mentira,o que eu mais queria era tocar uma siririca pra aliviar. Mas não deu. O cara deitou de conchina comigo e dormiu. Roncando como um asno desta vez. Eu mal consegui dormir. Fiquei com aquele tesão dentro de mim e com aquele asco ao mesmo tempo. Lá pelas 11 da manhã acordei e fui pra cozinha fazer uns barulhos pra ver se o cara se tocava. Ele levantou e veio me beijar com aquele bafo dormido. Putz..era o fim pra mim. Inventei que iria almoçar na minha tia pois meu irmão iria chegar em breve e tínhamos que sair logo. Ele me disse que adoraria conhecer meu irmão. Aí não, essa foi demais!!!

Quando descemos do prédio, eu dei um beijinho nele bem rápido e disse “a gente se fala”. E nunca mais atendi o telefone, nem passei mais na rua dele.

Passou um tempo, nos encontramos em uma festa daquele meu grupo de amigos mais velhos e ele estava com uma mulher uns 20 anos mais velha que ele. Nada contra essa coisa de idade, mas parecia uma tentativa desesperada de me mostrar que estava bem pois ele beijava a mulher e me olhava, se esfregava nela no meio de todo mundo e depois me olhava. Até que a minha amiga me disse que ele perguntou se eu ia na festa. Eu tive pena. Passou mais um tempo e surgiu um e-mail dele na minha caixa, me pedindo  desculpas e perguntando onde foi que ele tinha errado.

Eu respondi, mas me desculpem, não contei a verdade. Disse que eu não estava preparada pra um relacionamento sério. Talvez se eu tivesse dito a verdade seria melhor, mas, sinceramente, eu fiquei com pena. Afinal, ele foi um dos homens que me tratou melhor na minha vida. Só vacilou na hora de comer,onde a maioria não vacila.